segunda-feira, 18 de outubro de 2010

LIBERDADE RELIGIOSA.















A Constituição da República Federativa do Brasil impõe um regime de liberdade religiosa no país, apesar de ser uma nação que predomina o catolicismo. Pois bem, ao decretar a liberdade religiosa, a Constituição Federal supõe respeito a todas as manifestações, não significa dizer consentimento, mas respeito.

Ao divulgar fotos de um candidato participando de debates com líderes do candomblé, de origem africana, e, por tabela acusar tal candidato de fazer culto a satanás, é de uma grande pobreza de espírito que beira a imbecilidade por uma questão simples:

QUEM PRETENDE GOVERNAR, TEM A OBRIGAÇÃO DE DIALOGAR COM TODOS OS SEGMENTOS DA SOCIEDADE.

Um governante católico não vai governar apenas para católicos, ele tem a obrigação de governar para espíritas, evangélicos, budistas, hindus, etc..., enfim para todos os que estiverem sob sua condução administrativa.

Ou o governador não pode, por exemplo, manter diálogo com a população carcerária de um estado pelo simples fato de nunca ter sido preso?

O que devemos cobrar dos nossos governantes são porturas coerentes, e não exclusões demagogas.

As fotos de nossos candidatos a governar nosso estado em reunião com católicos, evangélicos, espiritas revelam bem isso. Estão certos os candidatos. Eles tem a obrigação de dialogar com todos os segmentos, independente das religiões.

Já imaginou se eles fossem governar apenas para as pessoas que fossem da religião de cada um deles?

ENTÃO VAMOS DEIXAR DE LADO AS DIFERENÇAS RELIGIOSAS E ESCOLHER ASSIM NOSSO FUTURO GOVERNADOR.


Pastor Miguel Arcanjo

O Conceito da maioridade penal no Brasil precisa ser revisto.

Uma questão muito simples de se resolver, que, está sendo transformada em um dilema social. A partir do momento em que o individuo se capacita a concretizar um fato, ele, deve ser responsabilizado pelo seu ato. Sendo assim, acredito que a maioridade penal deve ser definida, não por um número, e sim, por um conceito gerado através de: análises das condições, favoráveis, que sustentam as responsabilidades, do indivíduo, no fato, já, concluído. Um crime realizado por um indivíduo com idade igual ou maior de 18 anos, não traduz resultado diferente de crimes produzidos por menores de 18 anos.
É um pensamento absurdo, gerado por mentes pequenas, que vêem, apenas, o lado do criminoso, e nunca da vítima, e, de seus familiares.
Ser assassinado por uma "criança" ou, por um adulto! Existe alguma diferença?
Devemos perceber o mundo, de hoje, através das mudanças advindas com o desenvolvimento, em todos os níveis, onde, as diferenças sociais, não podem ser traduzidas, somente, pela falta de informações. Agora, nesse momento de avanço tecnológico, nossas "crianças" estão aprendendo a pilotar aviões, em seus videos-games e computadores, e tambem, a dirigir veículos terrestres, com diversas naturezas e objetividades, e, da mesma forma os aquáticos.
O que devemos, realmente, acrescentar em nosso sistema social, é a forma, humanizada, de como estas "crianças" criminosas vão pagar pelos seus crimes, junto a sociedade. Devolver as autoridades, maternas e paternas, à família, e dar a família brasileira as condições, mínimas necessárias para se manterem com dignidade, através de programas de Saúde, Educação e de Segurança.
Sou a completamente a favor da extinção do conceito da maioridade penal.
A Justiça deveria ver e julgar cada caso do indivíduo independente da idade.
Quanto se gasta com estes menores assassinos, traficantes, assaltantes, estupradores, etc..., que não querem nada com nada? Não seria melhor que as pessoas assassinadas por eles, estivessem vivas no lugar de cada um deles?
Creio eu que, aqueles que fazem parte dos direitos humanos e os defensores da criança e do adolescente deveriam parar e refletir muito sobre este assunto.
Pois do jeito que está crescendo o número de menores infratores, a qualquer momento eles tambem serão vítimas destas "crianças", que pelas nossas leis ultrapassadas continuam sendo protegidas pela justiça.