domingo, 21 de dezembro de 2014

NATAL É HIPOCRISIA

NATAL é HIPOCRISIA

Penso que o natal é uma época hipócrita. Muitas pessoas passam o ano inteiro brigando, desentendendo-se, odiando-se, traindo, sendo falsa, maquinando mal um com o outro, sem que haja sentimentos de compreensão e perdão.
As pessoas são egoístas, fechadas, preocupadas apenas com suas próprias vidas e seus interesses.
De repente, chega o natal, época de lindos enfeites nas casas, nos jardins, nas ruas, roupas novas, etc...
Época de correria na compra de presentes, dos 13ºs, da tão sonhada viagem de fim de ano, das férias.
Há muito tempo perdeu-se os verdadeiros valores do natal, do significado, de todo os sentimentos envolvidos como o amor, esperança, paz no coração, na alma, na família e na sociedade, o desejo de prosperidade para com o próximo, de ver a família reunida e feliz e sem falsidade.
Sim, o natal é uma época hipócrita.
A família, amigos, companheiros de trabalho se reúnem em uma grande mesa enfeitada de pratos tradicionais, enfeites, presentes ao pé da árvore, mas por dentro a falsa felicidade, os falsos valores, o falso espírito de natal. As pessoas comem, se abraçam, desejam um Feliz Natal, trocam presentes, se desculpam por algo que tenham feito a alguém, choram, se emocionam, vão embora.
No outro dia, voltam às suas vidas normais, como se nada houvesse ocorrido, exceto pelo presente que lhe foi dado.
Mas tudo isso por desconhecerem o VERDADEIRO ESPÍRITO DO NATAL.
Que é o NASCIMENTO DO SENHOR JESUS.
Permita que este verdadeiro Espírito de Natal exista em seu coração.
Abra o seu coração e deixe que O SENHOR JESUS venha nascer no seu coração, fazendo assim de você uma nova pessoa.

MIGUEL ARCANJO

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A INTENÇÃO DO CORAÇÃO

“E, partindo dali, encontrou-se com Jonadabe, filho de Recabe, que lhe vinha ao encontro, ao qual saudou e lhe perguntou: O teu coração é sincero para comigo como o meu o é para contigo? Respondeu Jonadabe: É. Então, se é, disse Jeú, dá-me a tua mão. E ele lhe deu a mão; e Jeú fê-lo subir consigo ao carro, e disse: Vem comigo, e vê o meu zelo para com o Senhor.” (2 Reis 10.15)
Se analisarmos, a única pergunta que Jeú fez a Jonadabe foi se o coração dele era sincero como o seu, e é exatamente isto que Deus procura: a sinceridade. Ele quer encontrar pessoas que tenham a mesma sinceridade para com Ele, assim como Ele tem para com cada um de nós.
 Essa sinceridade é vista através dos dízimos e das ofertas. Há muitas pessoas que estão na Igreja mas não são honestas para com Deus, ou seja, não praticam a Sua Palavra, tentam enganar a Deus, mas, na realidade, estão a enganar-se a si mesmas.

Tentam, através da caridade, muitas vezes, abafar o pecado, os seus erros, ou seja, até dão o dízimo, mas não são sinceras, porque Deus não quer só o dízimo e sim, principalmente, a vida das mesmas.
Exemplo disto temos Judas, que estava “todo” o tempo com Cristo, ouvindo as pregações os ensinamentos, mas não era sincero, roubava a oferta e os dízimos, e, na sua ignorância, pensava que Deus não via o que ele praticava. Assim são essas pessoas que estão na igreja e não praticam a Palavra de Deus, elas roubam a Deus nos dízimos e nas ofertas, não são sinceras e pensam que Deus não está a ver.
Quando Jonadabe deu a mão a Jeú e disse: “É!”. Ali ficou demonstrado que ele tinha o mesmo espírito de Jeú, o apertar a mão é uma ação que mostra sinceridade ou até pode ser feito com falsidade, pois quem vê caras não vê corações.


Ps.: Compilado do Bispo Júlio Freitas
Com excessão das ilustrações que foram escolhidas por mim MIGUEL ARCANJO.
Visitem o site do Bispo Julio Freitas:

http://juliofreitas.com/blog/a-intencao-do-coracao-2/

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

PECADO & ARREPENDIMENTO
"A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este. Mas, se o perverso se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer o que é reto e justo, certamente, viverá; não será morto. De todas as transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela justiça que praticou, viverá. Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? - diz o SENHOR Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva? Mas, desviando-se o justo da sua justiça e cometendo iniquidade, fazendo segundo todas as abominações que faz o perverso, acaso, viverá? De todos os atos de justiça que tiver praticado não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu e no seu pecado que cometeu, neles morrerá."
(Ezequiel-18/20 a 24)
 O arrependimento é o único caminho de volta para Deus. Às vezes a pessoa tem um sentimento de remorso, por ter cometido algo de errado, e pensa que isso é suficiente para o perdão de Deus.
Ora, foi justamente este o sentimento que acometeu Judas Iscariotes, depois da sua traição. No entanto,  não impediu que ele se suicidasse. O Senhor Jesus alerta: "Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas." Apocalipse 2.5
Remorso não é arrependimento; é apenas um sentimento de pesar, enquanto arrependimento é um sentimento de pesar seguido de atitudes contrárias à ação errada. Basicamente, o arrependimento exige cinco passos:
Primeiro: Reconhecimento do pecado cometido.
Segundo: Ódio ao pecado.
Terceiro: Confissão do pecado ao Senhor Jesus.
Quarto: Abandono do pecado.
Quinto: Esquecimento do pecado.
 Podemos observar isso na ordem que o Senhor deu ao anjo da igreja de Éfeso, quando disse: "... arrepende-te e volta à prática das primeiras obras..." (Apocalipse 2.5).
Tanto a obediência quanto a desobediência à Palavra de Deus têm as suas consequências. Cedo ou tarde, colheremos os frutos de uma ou de outra, pois esta é uma lei inflexível e imutável da própria natureza da vida.
Colhemos hoje os frutos das sementes que plantamos ontem, e colheremos amanhã os frutos das sementes que estamos plantando hoje.
Muitas pessoas levaram uma vida inteira semeando a desobediência à Palavra de Deus e, de repente, querem colher os bons frutos da boa semente que plantaram há apenas alguns dias. É claro que não é assim! É necessário esperar o tempo determinado para colher o que se plantou.
O arrependimento e a volta à prática das primeiras obras eram as únicas condições para que o anjo da igreja de Éfeso se mantivesse no seu lugar.
Essa carta deve ser um grande alerta àqueles que têm sustentado a falsa doutrina de "uma vez salvo, salvo para sempre". Aquele responsável pela igreja de Éfeso havia começado muito bem, alicerçado no primeiro amor. Mas, com o passar do tempo, abandonou este primeiro amor.
E se por acaso ele não se arrepender, o que acontecerá? Perderá a sua igreja! Quer dizer: será desligado do corpo do Senhor Jesus Cristo. E uma vez cortado da Videira Verdadeira, secará.

O Senhor Jesus lhe diz ainda: "Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais Eu também odeio" (Apocalipse 2.6). Os nicolaítas eram pessoas que, apesar de crerem no Senhor Jesus, criam também na possibilidade doutrinária de conciliar as obras da carne com o fruto do Espírito Santo.
Tais pessoas admitiam os pecados da carne, porque alegavam que ela iria desaparecer. Isto contraria totalmente a Palavra de Deus, que diz:
"Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus." Romanos 8.6-8
Alguns eruditos têm a palavra "nicolaíta" como forma grega da palavra "Balaão", relacionando assim os que sustentavam a "doutrina de Balaão", que ensinava as pessoas a comerem coisas sacrificadas aos ídolos e a praticarem todos os tipos de prostituição.
O Senhor Jesus assim termina a carta: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus." Apocalipse 2.7
Algumas vezes, durante o Seu ministério terreno, Ele usou a expressão "quem tem ouvidos para ouvir, ouça" (Mateus 11.15; 13.9,43; Marcos 4.9; Lucas 8.8; 14.35).
E no término de todas as cartas, Ele a usa novamente. É muito provável que o Seu objetivo seja dar o mesmo sentido que deu nas vezes anteriores, na conclusão de algumas parábolas, as quais focalizavam a vida eterna.

 Quando o Senhor diz "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas..." (Apocalipse 2.7), significa que Ele fala. Agora, o grande problema é saber quem tem ouvidos para ouvir a Sua voz!
Normalmente temos ouvidos para ouvir as vozes exteriores, e dificilmente para ouvir a voz do Espírito, dirigida ao interior do nosso coração, por meio da Sua Palavra.
O espírito da geração que o Senhor Jesus encontrou aqui na Terra é o mesmo de hoje. A maioria das pessoas está preocupada com o sucesso pessoal, e os cristãos também estão incluídos nesta maioria.
A voz de Deus não tem encontrado eco no coração dos Seus filhos. Daí o fracasso da Igreja atual e de inúmeros cristãos. Como é que o servo pode saber a vontade do seu Senhor, se não há comunhão com Ele?
Como é que o discípulo pode aprender do Mestre, se não há contato com Ele?
O Senhor Jesus mostra o prêmio para aqueles que vencerem: "... Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus." Apocalipse 2.7
Que privilégio participar dos frutos da árvore da vida, da vida eterna! Mas, para vencer, é preciso lutar. Ninguém é capaz de conquistar algo sem participar de uma disputa.
Em todas as conclusões das cartas apocalípticas, sempre encontramos uma promessa para os vencedores. É muito importante saber que o Senhor Jesus aqui está mostrando a condição para se comer do fruto da árvore da vida.
O prêmio é se alimentar da árvore da vida. Mas a condição é vencer! Vencer o quê? O Espírito Santo, por intermédio do apóstolo Paulo, já havia exortado os cristãos de Éfeso com respeito às lutas que eles teriam de travar, a fim de manterem a fé cristã:
Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis." Efésios 6.10-13

Aprendemos, nestes versículos, que cada cristão participa de uma verdadeira guerra espiritual, pois, por duas vezes, o Espírito Santo nos exorta a tomarmos toda a armadura de Deus. E por que temos de tomar toda a armadura de Deus, se já Lhe pertencemos?"
É verdade que os que estão em Cristo Jesus Lhe pertencem! Porém, para que esta condição permaneça, precisamos nos armar com toda a armadura de Deus, para, então, podermos resistir ao diabo.
Ora, é justamente isto a batalha contra o diabo e o pecado que temos de vencer a cada instante até a morte. Em uma ocasião, o Senhor Jesus disse: "... o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele". Mateus 11.12
A resistência que precisamos manter contra o diabo, na maioria das vezes, é subjetiva. Por exemplo, renunciar aos desejos da carne, ou da vontade própria, em benefício do Reino de Deus, é uma batalha difícil.
Muitos cristãos não conseguem vencer a si mesmos, isto é, não conseguem vencer a concupiscência dos próprios olhos e da própria carne, dividindo o senhorio do Senhor Jesus consigo mesmos.
Quer dizer que o Senhor Jesus é Senhor das suas vidas apenas quando estão na igreja. Fora dela, são senhores de si mesmos! A guerra que há entre a carne e o Espírito Santo tem sido infrutífera na vida deles.
Se continuarem assim, não vencerão, e, consequentemente, não terão o direito de se alimentarem da árvore da vida. A vida eterna é um prêmio apenas para os vencedores.
Cada um precisa lutar as suas próprias lutas e, assim, conquistar a sua salvação. Um cristão pode ajudar o outro com oração, jejuns e encorajamento com palavras de fé, mas há batalhas pessoais e intransferíveis, as quais cada um tem de lutar por si mesmo.
É como comer, beber e dormir: ninguém pode fazer pelo outro! Assim também é a guerra pela vida eterna! Cada um tem de vencer por si mesmo, para receber o prêmio da vida eterna.
É como o gerar da própria vida: milhões e milhões de espermatozóides
correm para o óvulo, mas só um consegue penetrá-lo. Este é o vitorioso! É ele que vai ter direito à vida. Os demais morrem!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

TRIÂNGULO AMOROSO
“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade”.  (Eclesiastes-4/09,10,11,12)

A Bíblia diz que: “é melhor é serem dois do que um”, mas termina falando sobre o cordão de três dobras e revelando que é melhor serem três do que dois. Fica implícito que a conta de uma terceira dobra no cordão está mostrando que o “time” aumentou.
“Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” (Eclesiastes 4.12)
Salomão afirma que se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. Isto mostra que um cordão dobrado oferece maior resistência. Porém, ao acrescentar-se uma terceira dobra, ele fica ainda mais resistente! Se há benefícios em ser dois, há muito mais em ser três!
A presença de Deus é a terceira dobra e deve ser cultivada na vida do casal. Adão e Eva não ficaram sozinhos no Éden, Deus estava diariamente com eles e, da mesma forma como idealizou com o primeiro casal, Ele quer participar do nosso casamento também!
UMA DUPLA ALIANÇA
Como já afirmamos no primeiro capítulo, o casamento é uma aliança que os cônjuges firmam entre si e também com Deus. O Senhor, através do profeta Malaquias, referiu-se ao casamento como sendo uma aliança entre o homem e a sua mulher:
“Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança”. (Malaquias 2.14)
A esposa foi chamada por Deus como “a mulher da tua aliança”, o que deixa claro qual é o enfoque bíblico do casamento. Esta aliança matrimonial não é apenas uma aliança dos cônjuges entre si, mas do casal com Deus. O matrimônio, portanto, é uma dupla aliança. Malaquias diz que Deus se faz presente testemunhando a aliança do casal. O mesmo conceito também nos é apresentado no livro de Provérbios:

“Para te livrar da mulher adúltera, da estrangeira, que lisonjeia com palavras, a qual deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança do seu Deus”. (Provérbios 2.16,17)

Novamente as Escrituras condenam o abandono ao cônjuge, pois neste texto, assim como em Malaquias, a infidelidade é abordada. Nesta situação, é a mulher quem foi infiel ao amigo de sua mocidade e é chamada de alguém que se esqueceu da aliança do seu Deus. A palavra “aliança”, neste versículo de Provérbios, fala não apenas da aliança entre os cônjuges, mas da aliança deles com Deus. Fala da obediência que alguém deve prestar à Lei do Senhor e também se refere ao matrimônio como uma aliança da qual Deus quer participar.
No Antigo Testamento vemos Deus, por intermédio de Moisés, seu servo, entregando a Israel dez mandamentos que se destacavam de todos os demais. Eles foram chamados de “as palavras da aliança”: 
“E, ali, esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água; e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras”. (Êxodo 34.28)
Um destes mandamentos mostra que preservar o casamento não é apenas uma obrigação da aliança contraída entre os cônjuges; é parte da aliança firmada com o próprio Deus: “Não adulterarás” (Êx 20.14). As ordenanças do Senhor foram escritas (incluindo a ordem de não adulterar) e o livro onde foram registradas passou a ser chamado de “o livro da aliança”:
“Moisés escreveu todas as palavras do Senhor… E tomou o livro da aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos. Então, tomou Moisés aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras.” (Êxodo 24.4a,7,8)
Portanto, o casamento é uma dupla aliança; é uma aliança dos cônjuges entre si, mas também é uma aliança de ambos com Deus. Logo, o Senhor está presente na aliança, no compromisso do casamento. Esta é uma das formas em que Deus pode ser a terceira dobra no relacionamento conjugal.
PARECIDOS COM DEUS
Uma outra maneira como Deus se torna parte em nosso casamento é como modelo e referência para nossas vidas. O Senhor é o padrão no qual devemos nos espelhar!
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados.” (Efésios 5.1)
O Novo Testamento revela com clareza que o plano divino para cada um de nós é conformar-mo-nos com a imagem do Senhor Jesus Cristo:
“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Romanos 8.29)
As Escrituras declaram que fomos “predestinados” (destinados de ante-mão) para sermos conformes à imagem de Jesus! Cristo é nosso referencial de conduta; o apóstolo João declara que “aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (1 Jo 2.6). O apóstolo Pedro afirmou que devemos seguir os Seus passos, o que significa: caminhar como Ele caminhou (1 Pe 2.21). A transformação que experimentamos na vida cristã é progressiva (a Bíbia chama “de glória em glória) e tem endereço certo: tornar-nos semelhantes a Jesus (2 Co 3.18).
O Senhor Jesus atribuiu ao “coração duro” o grande motivo da falência do matrimônio (Mt 19.8). As promessas de Deus ao Seu povo no Antigo Testamento eram de um transplante de coração (Ez 36.26); o Senhor disse que trocaria o coração de pedra (duro, da natureza humana decaída) por um coração de carne (maleável, com a natureza divina). A nova natureza deve afetar nosso casamento. Se Deus passar a ser o modelo ao qual os cônjuges buscam se conformar, certamente se aproximarão um do outro e viverão muito melhor!
Pense em dois cônjuges cristãos manifestando as nove características do fruto do Espírito (Gl 5.22,23): “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”. Se manifestarmos a natureza de Deus, andaremos na plenitude do propósito divino para os relacionamentos.
Cresci ouvindo meu pai dizer (e aplicar em relação ao casamento) o seguinte: “Quando duas coisas se parecem com uma terceira, forçosamente serão iguais entre si”. Ele dizia que se o marido e a mulher vão se tornando parecidos com Deus, então eles ficam mais parecidos um com o outro. No ano de 1995, quando eu era ainda récem-casado, eu vi num curso do “Casados Para Sempre”, ministrado pelo Jessé e Sueli Oliveira (hoje presidentes nacionais do MMI – Marriage Ministries Internacional), uma ilustração interessante: um triângulo que tinha na ponta de cima palavra “Deus” e nas duas de baixo as palavras “marido” e “esposa”. Nesta ilustração eles nos mostraram que quanto mais o marido e a esposa subiam em direção a Deus, mais próximos ficavam um do outro. Nunca mais eu a Kelly esquecemos este exemplo.
Quero falar de apenas três (entre muitos) valores que encontramos na pessoa de Deus e que deveríamos reproduzir em nossas vidas. Certamente muitos casamentos podem ser salvos somente por praticar estes princípios: amar, ceder e perdoar.
Amar
Se Deus será parte de nosso casamento como modelo e referência, então temos que aprender a andar em amor, uma vez que as Escrituras nos revelam que Deus é amor (1 Jo 4.8). A revelação bíblica de que Deus é amor não foi dada apenas para que saibamos quem Deus é, mas para que nos tornemos imitadores d’Ele:
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.” (Efésios 5.1,2)
Há diferentes palavras usadas no original grego (língua em que foram escritos os manuscritos do Novo Testamento) para amor: “eros” (que retrata o amor de expressão física, sexual), “storge” (que fala de amor familiar), “fileo” (que aponta para o amor de irmão e/ou amigo), e “ágape” (que enfoca o amor sacrificial). Quando a Bíblia fala do amor de Deus, usa a palavra “ágape”; este é o amor que devemos manifestar! Ao escrever aos coríntios, o apóstolo Paulo ensina como é a expressão deste amor:
“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13.4-7)
Se imitarmos a Deus e manifestarmos este tipo de amor, as coisas certamente serão bem diferentes em nosso matrimônio!
Ceder
A grande maioria das brigas e discussões gira em torno de quem está certo, de quem tem a razão. Muitas vezes, não vale à pena ter a razão; há momentos em que a melhor coisa é ceder, quer isto seja agradável, quer não! Observe o que Jesus Cristo nos ensinou a fazer:
“Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes.” (Mateus 5.39-41)
Se seguirmos a Deus, como nosso modelo e referencial, e aos seus princípios, o casamento tem tudo para funcionar. O matrimônio não é um desafio por causa da pessoa com quem convivemos, e sim porque este convívio suscita nossa carnalidade e egoísmo e mostra quem nós somos! A dificuldade não está no cônjuge e sim em nossa inaptidão em ceder. Se amadurecermos nesta área, nossa vida conjugal definitivamente colherá os frutos.
Perdoar
Se imitarmos nosso modelo e referencial, que é Deus, e perdoarmos como Ele perdoa – como um ato de misericórdia e não de merecimento, incondicional e sacrificialmente – levaremos nosso relacionamento a um profundo nível de cura, restauração e intervenção divina. A instrução bíblica é muito clara em relação a isto:
“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4.32)
Concluindo, sem Deus (presente, intervindo e como nosso referencial) no casamento será impossível viver a plenitude do propósito divino para o matrimônio. Mesmo um casal que nunca se divorcie, viverá toda sua vida conjugal aquém do plano de Deus; por melhor que pareça sua relação matrimonial aos olhos humanos, ainda estará distante do que poderia e deveria viver.

ASSISTA ESTE VÍDEO.

https://www.youtube.com/watch?v=bMBazqPRv2U

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

EM BREVE ESTAREMOS DE VOLTA
COM NOVIDADES
ENQUANTO ISSO LEIAM AS
NOTICIAS ANTIGAS E DEIXEM
SUAS OPINIÕES E NOVAS IDÉIAS.
CONTO COM SUA COLABORAÇÃO!