Findos os sete dias,
veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de
Israel; da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte. Quando eu disser ao perverso: Certamente,
morrerás, e tu não o avisares e nada disseres para o advertir do seu mau
caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniqüidade, mas o
seu sangue da tua mão o requererei. Mas, se avisares o perverso, e ele não se converter da sua maldade e
do seu caminho perverso, ele morrerá na sua iniqüidade, mas tu salvaste a tua
alma. Também quando o justo se
desviar da sua justiça e fizer maldade, e eu puser diante dele um tropeço, ele
morrerá; visto que não o avisaste, no seu pecado morrerá, e suas justiças que
praticara não serão lembradas, mas o seu sangue da tua mão o requererei.
No entanto, se tu avisares o justo, para que
não peque, e ele não pecar, certamente, viverá, porque foi avisado; e tu
salvaste a tua alma.
(Ezequiel-3.16 ao 21)
(Ezequiel-3.16 ao 21)
O apóstolo Paulo escreve usando o condicional. Com
isto, ele admite que é possível que cristãos sejam flagrados e cometam
exatamente aqueles erros que querem tanto evitar. Afinal, o cristão só será
absolutamente perfeito quando entrar no céu. Enquanto estivermos na terra,
Satanás, inimigo de Deus e, por conseguinte, inimigo dos cristãos, está sempre
nos rondando: ele conhece nossas fraquezas e tenta nos atrair para atos e
pensamentos contrários à Bíblia (1Pe 5.8). Quando outras pessoas erram, como
devemos agir? Virar as costas? Fazer de conta que não aconteceu nada? Conversar
com outros a respeito? Mostrar tristeza, e nada mais? No texto da leitura
bíblica Deus adverte o profeta de que ele teria a responsabilidade de
repreender quem fosse culpado.
A Bíblia dá algumas orientações sobre isto. Em Mateus 18, Jesus explica qual deve ser a nossa motivação para confrontar quem errou: “Se ele ouviu, você ganhou seu irmão” (v15). Quando alguém erra (isto é, comete pecado), não podemos fazer de conta que nada aconteceu. Se não dissermos nada, a pessoa pode continuar no seu erro e sofrer as consequências disto – e aí a responsabilidade será nossa.
Mas também não podemos apontar o dedo, buscando condenação a todo custo. No versículo em destaque, Paulo diz que isto deve ser feito com mansidão. A pessoa mansa é pacífica. Ela não quer conflito. Sabe o que está em jogo aqui é o relacionamento entre a pessoa que errou e Deus – e não a reparação de um dano que ela mesma talvez tenha sofrido. É por isto que Paulo continua dizendo que é preciso ser espiritual para restaurar alguém. Espiritual é a pessoa ciente do perdão de seus próprios pecados. Ela foi perdoada, e por isto agora consegue ajudar outras pessoas a encontrar o mesmo perdão. Semelhante ao bom samaritano, presta auxílio ao que está caído. Você se habilita?
A Bíblia dá algumas orientações sobre isto. Em Mateus 18, Jesus explica qual deve ser a nossa motivação para confrontar quem errou: “Se ele ouviu, você ganhou seu irmão” (v15). Quando alguém erra (isto é, comete pecado), não podemos fazer de conta que nada aconteceu. Se não dissermos nada, a pessoa pode continuar no seu erro e sofrer as consequências disto – e aí a responsabilidade será nossa.
Mas também não podemos apontar o dedo, buscando condenação a todo custo. No versículo em destaque, Paulo diz que isto deve ser feito com mansidão. A pessoa mansa é pacífica. Ela não quer conflito. Sabe o que está em jogo aqui é o relacionamento entre a pessoa que errou e Deus – e não a reparação de um dano que ela mesma talvez tenha sofrido. É por isto que Paulo continua dizendo que é preciso ser espiritual para restaurar alguém. Espiritual é a pessoa ciente do perdão de seus próprios pecados. Ela foi perdoada, e por isto agora consegue ajudar outras pessoas a encontrar o mesmo perdão. Semelhante ao bom samaritano, presta auxílio ao que está caído. Você se habilita?
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