terça-feira, 9 de julho de 2013

FLAGRADO




Findos os sete dias, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte. Quando eu disser ao perverso: Certamente, morrerás, e tu não o avisares e nada disseres para o advertir do seu mau caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniqüidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei. Mas, se avisares o perverso, e ele não se converter da sua maldade e do seu caminho perverso, ele morrerá na sua iniqüidade, mas tu salvaste a tua alma. Também quando o justo se desviar da sua justiça e fizer maldade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá; visto que não o avisaste, no seu pecado morrerá, e suas justiças que praticara não serão lembradas, mas o seu sangue da tua mão o requererei. No entanto, se tu avisares o justo, para que não peque, e ele não pecar, certamente, viverá, porque foi avisado; e tu salvaste a tua alma.
(Ezequiel-3.16 ao 21)

O apóstolo Paulo escreve usando o condicional. Com isto, ele admite que é possível que cristãos sejam flagrados e cometam exatamente aqueles erros que querem tanto evitar. Afinal, o cristão só será absolutamente perfeito quando entrar no céu. Enquanto estivermos na terra, Satanás, inimigo de Deus e, por conseguinte, inimigo dos cristãos, está sempre nos rondando: ele conhece nossas fraquezas e tenta nos atrair para atos e pensamentos contrários à Bíblia (1Pe 5.8). Quando outras pessoas erram, como devemos agir? Virar as costas? Fazer de conta que não aconteceu nada? Conversar com outros a respeito? Mostrar tristeza, e nada mais? No texto da leitura bíblica Deus adverte o profeta de que ele teria a responsabilidade de repreender quem fosse culpado.
A Bíblia dá algumas orientações sobre isto. Em Mateus 18, Jesus  explica qual deve ser a nossa motivação para confrontar quem errou: “Se ele ouviu, você ganhou seu irmão” (v15). Quando alguém erra (isto é, comete pecado), não podemos fazer de conta que nada aconteceu. Se não dissermos nada, a pessoa pode continuar no seu erro e sofrer as consequências disto – e aí a responsabilidade será nossa.
Mas também não podemos apontar o dedo, buscando condenação a todo custo. No versículo em destaque, Paulo diz que isto deve ser feito com mansidão. A pessoa mansa é pacífica. Ela não quer conflito. Sabe o que está em jogo aqui é o relacionamento entre a pessoa que errou e Deus – e não a reparação de um dano que ela mesma talvez tenha sofrido. É por isto que Paulo continua dizendo que é preciso ser espiritual para restaurar alguém. Espiritual é a pessoa ciente do perdão de seus próprios pecados. Ela foi perdoada, e por isto agora consegue ajudar outras pessoas a encontrar o mesmo perdão. Semelhante ao bom samaritano, presta auxílio ao que está caído. Você se habilita?

Contatos:

Nenhum comentário:

Postar um comentário