sexta-feira, 16 de agosto de 2013

NOVO TEMPO


Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo. Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos”.

(Romanos-8/18 ao 25)
O que está acontecendo com o nosso mundo? Será que tudo está se encaminhando para o fim?
            Quem não pergunta isso diante das catástrofes naturais cada vez mais presentes em nossa nação? Quantas situações em que pessoas ficam sem famílias, sem comida, sem sua casa e seus móveis, que tanto esforço lhes custaram!
            Na época da catástrofe natural que assolou algumas cidades do Rio de Janeiro no começo de 2011, tivemos também em Santa Catarina uma situação em que uma pequena cidade vizinha nossa ficou completamente embaixo da lama. Tentaram socorrer algumas vítimas, tirando lama com pá e carrinho de mão. Por falta de água encanada, tiveram que lavar uma casa com água de chuva que caía de uma calha. Se ouviam algumas reclamações sobre o governo e quanto a voluntários espertalhões que retinham para si os melhores donativos, e por outro lado, alguém ouviu palavras de gratidão a Deus por ter poupado vidas. Mas o que mais chamou a atenção em tudo isso foi que na hora do almoço comunitário, que servia para abastecer os trabalhadores voluntários e moradores em maior necessidade, ricos e pobres partilhavam da mesma refeição. Também não podemos deixar de notar quanta solidariedade, que aliás é um principio ensinado vividamente pelo nosso SENHOR, surgiu nesses momentos limítrofes da vida. Aí vem um novo questionamento: será que essas catástrofes naturais que, afinal, unem mais as pessoas, são mesmo mais destrutivas que o progresso que nos torna cada vez mais individualista e autossuficiente? Não seriam uma amostra prática daquilo que diz no versículo em destaque e de que também fala o texto de leitura bíblica? Será que nesses sinais Deus não está revelando um novo tempo, apontando em meio a toda essa desgraça para aquilo que realmente tem valor e produz resultados permanentes – o amor de Deus movendo nossa vida?
QUE DEUS ABENÇOE SUA VIDA EM NOME DE JESUS

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