sábado, 29 de junho de 2013

C.E.R.T.E.Z.A

“Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito.
Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo. O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito. Então, lhe perguntou Nicodemos: Como pode suceder isto? Acudiu Jesus: Tu és mestre em Israel e não compreendes estas coisas? Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que temos visto; contudo, não aceitais o nosso testemunho. Se, tratando de coisas terrenas, não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais? Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do Homem [que está no céu]. E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.  (João 3/1 ao 18)
Há pessoas que acham ser impossível termos certeza de nossa reconciliação com Deus, também chamada de salvação. Na opinião destes, afirmar com certeza que somos salvos por Deus significa que nos colocamos na cadeira do juiz e, de forma arrogante, julgando conhecer toda a verdade. Essa visão poderia ser correta caso a nossa salvação eterna, o perdão do nosso pecado, dependesse daquilo que nós fizermos em vida. Se a salvação dependesse dos nossos esforços pessoais, da ética, de bons costumes e da execução de obras caridosas e religiosas, então realmente seria total arrogância dizermos que temos certeza da salvação. Entretanto, a salvação não é uma conquista pessoal, como algo que tenhamos merecido por causa do muito esforço. A salvação também não depende da nossa vontade, que é inclinada sempre para longe de Deus, para o pecado. A salvação depende unicamente da graça de Deus atuante em nós por meio da fé em Cristo Jesus. Graça é o que o versículo em destaque nos mostra. Deus se apresenta ao ser humano, como quem diz: “Oi, meu nome é SENHOR, eu te salvei, e de agora em diante sou o TEU Deus”. A salvação do povo judeu no Egito, a terra da escravidão, não foi mérito do povo, nem sequer do seu líder Moisés. Foi totalmente mérito e obra de Deus! A nossa salvação também não é mérito nosso nem depende do nosso esforço. O apóstolo Paulo diz que se deve à humilhação de Cristo (Fp 2.7). Cristo se faz fraco, se faz homem, se faz humilde, se faz simples e morre na cruz em nosso lugar. Examinar a nós mesmos para ver se vivemos nessa fé na graça de Deus é uma tarefa muito simples. Se você confia somente na obra de Cristo em fraqueza, perceberá a obra de Cristo em sua força: graça, amor, perdão e salvação! Sempre que bater a dúvida, não hesite: lembre-se que Cristo morreu por você e que sua graça é suficiente!
Que DEUS abençoe você e seus familiares!
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