sábado, 25 de abril de 2009

Mulher diz que presidente do Paraguai, ex-bispo católico, tem seis filhos.

Uma das mulheres que afirmam ter um filho com o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, apresentou nesta quarta-feira (22), um processo de reconhecimento de paternidade contra o ex-bispo católico, enquanto outra paraguaia disse, também nesta quarta, ter uma criança com o chefe de Estado e advertiu que há seis denúncias em andamento. O escândalo coincide também com novos atritos do chefe de Estado com o vice-presidente do país, Federico Franco, pela reestruturação ministerial que Lugo ordenou esta semana.

A remodelação alcançou órgãos controlados pelo partido de Franco, o Liberal Radical Autêntico (PLRA), principal aliado governista.“Rece- bi a informação de que seis mulheres iriam reivindicar o reconhecimento da paternidade junto ao presidente e que entre elas estava eu. Agi sobre essas informações”, disse a jornalistas Damiana Hortensia Morán, de 39 anos. “Meu filho Juan Pablo (em homenagem ao papa João Paulo 2º) é fruto de uma relação com Fernando Lugo, mas uma relação impulsionada por um grande amor, de uma entrega total”, afirmou Damiana Hortensia Morán Amarilla, 39 anos.
Em 2006, Lugo estava à frente da plataforma cívica Resistência Cidadã, que deu lugar a hoje governista Aliança Patriótica para a Mudança (APC), integrada por vários partidos políticos e organizações sociais e de esquerda. “O que posso assegurar é que foi uma grande entrega e que foi uma explosão de sentimentos, e por essas coisas de Deus e da vida, nasce um fruto, que é Juan Pablo”, de um ano e quatro meses, contou a mulher
Além disso, ela afirmou que antes de tornar público seu caso falou com Lugo e que o presidente a levou a seu advogado pessoal, Marcos Fariña, o mesmo que se ocupa dos outros dois procedimentos legais. Um deles tem a ver com Benigna Leguizamón, de 27 anos, que apresentou nesta quarta um processo para exigir a Lugo o reconhecimento de uma criança de seis anos, o segundo de seus quatro filhos.
Segundo Leguizamón, o filho foi concebido em San Pedro (centro), a região mais pobre do país e onde o agora chefe de Estado foi bispo por pouco mais de uma década. A mulher, de origem humilde, tramitou o processo em Ciudad del Este, a 330 quilômetros de Assunção, perante a juíza Delsy Cardozo. Leguizamón decidiu abrir o processo após rejeitar na terça-feira uma proposta do advogado de Lugo para que o chefe de Estado fizesse teste de DNA por vias extrajudiciais.
“Ele não levou a sério o caso porque pensou que por ser humilde, eu não iria processá-lo”, assegurou a mulher, que em sua denúncia afirma que Lucas Fernando segue à espera da bicicleta que seu suposto pai prometeu por telefone. Os casos de Morán e Leguizamón se somam ao reconhecimento legal feito por Lugo na semana passada do filho que teve com Viviana Carrillo, Guillermo Armindo, nascido em 4 de maio de 2007, cinco meses após renunciar a seu estado clerical, em 21 de dezembro de 2006, para entrar na política.


4 comentários:

  1. Verdades tem que ser ditas ………….

    Por que se dizer de Deus?

    Porque simplesmente nao deixou de ser Bispo e foi constituir uma familia?

    Trite ver lideres religiosos agindo de má fé.

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  2. Não existe erro nenhum o homem constituir uma familia, mesmo sendo um lider religioso. Mas já que a religião dele não permite e ele escolheu fazer parte do clero católico então que respeitasse as imposições por ela colocada. Mas não consigo entender, por que os padres não podem casar? Que experiencia de familia eles tem para orientar um casal? Por que não libera casamento dos padres? Quem sabe assim diminuiria estes casos e tambem casos de pedofilia, pois cada um teria sua esposa para ser sua mulher.

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  3. Esse homem traiu a Igreja, traiu seus votos, traiu Deus. A Igreja e a Bíblia são bem claras: para ser clérigo, padre, tem que ser celibatário! A Igreja não obriga ninguém a ser padre, torna-se aqueles quem Deus tocou em seu coração e floresceu essa vocação, então se quer ser padre, aceite as normas, e uma vez aceitas, que não as quebre e envergonhe a Igreja e a Cristo!

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